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28/07/2012 - HISTÓRIA DO "DIA DO MOTOCICLISTA"

Em 1998 constatando a existência de várias datas em que se comemorava o dia do motociclista, o que acabava por tornar a data sem valor, à ABRAM - Associação Brasileira de Motociclistas, iniciou o trabalho para estabelecer uma data única e nacional a fim de se comemorar o Dia Nacional do Motociclista.


Após uma pesquisa, a entidade chegou à conclusão de que era desnecessário criar uma nova data, pois dentre as datas existentes, uma fora criada em 1982 por iniciativa do Deputado Alcides Franciscatto, por sugestão de Rogério Gonçalves, na época, proprietário da Concessionária Honda de Sorocaba, em homenagem póstuma ao seu ex-mecânico, o motociclista Marcus Bernardi, falecido em 27 de julho de 1974.


Como essa data já constava em algumas agendas, a ABRAM fechou questão e adotou o dia 27 de julho como Dia Nacional do Motociclista, atuando imediatamente para a sua efetiva difusão em todo o país, dentre as ações para alcançar tão nobre propósito, a associação criou no ano 2000 a Semana Nacional do Motociclista e o Prêmio ABRAM de Motociclismo, além disso propôs a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) a emissão de um selo homenageando o setor de duas rodas, o pedido foi aceito e em 2001 foi lançado na sede social da ABRAM, na época em Santo André, ABC paulista, o Selo Postal Temático MOTOCICLETAS, uma edição especial com cerca de 1 milhão de cartelas, trazendo um modelo antigo e um atual das 6 maiores marcas de motocicletas presentes no Brasil, o motociclismo entrava então para a história da filatelia nacional.


Parabéns a todos os motociclistas!!!

30/11/2011 - MOTOCICLISTA

Muitos acham que vestimos aquelas roupas de couro apertadas, desconfortáveis, capacetes coloridos apenas para chamar atenção.

Mas uma vez que as viseiras fumês são levantadas, o que se vê são olhos bonitos, limpos e cheios de lágrimas; olhos onde você poderia se perder neles, chegar em suas almas e ver o quanto pura elas são.

Tirando nossas roupas de couro e capacetes, você verá que somos como crianças grandes, nada mais que isso…

Gostamos da vida, de carne, cerveja e tudo que é bom.... Mas também continuamos procurando pela mãe quando as coisas dão errado…

Tem gente que diz que quando montamos em nossas motos, anjos e demônios vão conosco!

Pode até ser verdade. É um tipo de dualismo que faz esse estilo de vida ser tão rico em emoções, que fazem seu coração bater mais rápido, parecendo que vai sair pelo peito a qualquer momento...

Demônios fazem você acelerar.... Irracionais e violentas aceleradas, na hora que a adrenalina corre direto pelo corpo e você fica tremendo por vários minutos...

Anjos carregam com eles a face e as vozes dos que não estão mais conosco; vozes da experiência, que por vezes foram forjadas por ossos quebrados, mas que nos fazem pensar o quanto pode ser doloroso a brincadeira.

Sim é verdade que você pode morrer pilotando uma moto; isso pode acontecer com qualquer um de nós... E machuca, REALMENTE MACHUCA.

Mas nada se compara à quantidade de lembranças fantásticas, em "flashes", que duram uma eternidade de risadas e que deixam a vida muito mais alegre... Risadas altas e profundas que vem do coração, tão altas que fazem o sol brilhar num dia nublado.

Converse com qualquer um de nós. Peça para contarmos uma história de um dos nossos últimos passeios... Alguma curva da estrada de sua montanha preferida ou alguma viagem e você se perderá naqueles olhos sorridentes, naquele sorriso natural que, gradualmente, se espalha pelo rosto inteiro.

Mas converse com qualquer um de nós e pergunte como a vida seria, se algum dia tivéssemos de desistir de nossa paixão... Tudo que você irá escutar é o som do silêncio. E verá que aquele rosto sorridente do "garoto" ficará vazio...

Sim, você pode morrer em uma moto, mas acredite, não há melhor jeito de se viver o pouco tempo que nos é dado!

E se você não entendeu nada até agora, não se preocupe, você nunca entenderá!

Mas se um dia você estiver na estrada, com sua família na segurança de seu carro, e UM DE NÓS passar vagarosamente, e o seu filho, sentado no banco de trás, virar a cabeça e acenar, empolgado, cumprimentando o motociclista...

Não tente entendê-lo...

Ele, com toda sua inocência, vê em nós uma centelha de algo que você nunca reparou!

E pode ter certeza que o motociclista acenará também. Não há nada de errado nisso, pois você sabe que...

ANJOS, NA TERRA, SE CUMPRIMENTAM!

Autor: José Carlos Ramalho – Bodes do Asfalto

12/11/2011 - MULHER MOTOCICLÍSTA

HOMENAGEM À MULHER MOTOCICLISTA


 


27/07/2011 – Dia do Motociclista


Sergio Furtado


MC Bodes do Asfalto – MCBDA


Niterói, qualidade de vida no RJ.


 


 


Foi-se o tempo, no qual as mulheres eram coadjuvantes na estrutura social, ocupando, com raras exceções, apenas um lugar, intitulado “Dona-de-Casa”.


O pós-guerra trouxe a necessidade de toda a mão-de-obra disponível, incluindo a feminina, para a reconstrução do mundo. E, nesse contexto, elas responderam bravamente, assustando os homens, que assistiam estupefatos a desenvoltura e o empenho de quem tinha as responsabilidades restritas da administração da casa e o cuidar dos filhos. Foi, então, que surgiram as despojadas MULHERES MOTOCICLISTAS, que além de acumular os cargos, com os encargos, de donas-de-casa e trabalhadoras produtivas, ainda arrojaram-se no seleto e exclusivo círculo motociclístico masculino. E, novamente, elas surpreenderam os homens de visão e mente aberta da época.


No árduo caminho da busca por um lugar ao sol, que perdura até hoje, as mulheres estão conseguindo ocupar, brilhantemente, as cadeiras mais importantes da estrutura social e hoje as vemos exercendo autoridade como donas-de-casa, juízas, militares, policiais, profissionais liberais, empresárias e em todos os ramos produtivos da riqueza das nações.


Mas, como não poderia deixar de ser, estamos assistindo, maravilhados, as mulheres participando ativamente do motociclismo, engajadas nos Motoclubes, Motogrupos ou Independentes, confiantes e graciosamente acomodadas nas garupas das motocicletas e triciclos, ou pilotando-as com segurança, além de exercerem posições de direção ou atividades de apoio nos mesmos. Vale ressaltar que, com suas maravilhosas tatuagens, botas imponentes, adornos singelos, indumentárias harmoniosas e semblantes angelicais, trazem graça e beleza ao Motociclismo de Lazer.


PARABÉNS, COM LOUVOR, a vocês, MULHERES MOTOCICLISTAS, nossas companheiras de estradas, encontros e atividades em duas rodas e triciclos exuberantes. Parabéns, ainda, aos MOTOCLUBES FEMININOS, que esperamos sejam muitos, dentro em breve.


Grande e fraternal abraço a todas.


Sergio Furtado - MCBDA


Niterói, qualidade de vida no RJ.

17/10/2011 - VOCÊ É MOTOCICLISTA OU ESTÁ DE PASSAGEM?

Viajar de moto é uma das experiências mais fascinantes que se pode ter nessa
vida. Quem não tem o coração de motociclista provavelmente nunca
entenderá o porque.

Mas até mesmo eu, às vezes, fico me perguntando, afinal, por que é tão bom assim?

Não tenho respostas, só alguns pensamentos.

Em primeiro lugar, viajar de moto evoca sentimentos de tempos e realidades
muito distantes de nós; é como se nos transportássemos para outra época
e, de repente, lá estamos nós com nossa armadura, baixando a viseira de
nosso elmo, preparados para uma missão distante e desafiadora.

No fundo, mesmo que isso pareça meio estranho, todo motociclista se sente
como um guerreiro, deixando a segurança e o conforto de sua casa para ir
adiante, desbravar territórios e vencer desafios.

Também existe um sentimento quase místico, como se estivéssemos saindo de nossa
própria vida, vendo o que há lá fora. Viajar de moto é estar em
movimento, é deixar a monotonia. A casa, o trabalho, nossa cidade, tudo
fica para trás e seguimos adiante rumo ao desconhecido, mesmo que seja
apenas a cidadezinha turística 100km distante.

Viajar de moto também nos coloca em contato com uma outra vivência de relacionamentos
que rompe com os paradigmas da vida moderna. Não há chefe, nem
subordinados e clientes, apenas amigos, companheiros. E nenhum deles é
melhor do que o outro, ninguém está competindo, somente compartilhando.

Há também uma intensa ligação com o campo do conhecimento. Todas as
matérias estudadas em uma sala de aula são experimentadas, mas de uma
forma muito diferente da que qualquer professor conseguiu nos
proporcionar. A matemática está alí o tempo todo: são retas, curvas,
tangências, ângulos, 100, 120, 140km/h..., melhor parar por aqui. A
física então, nem se fala: inércia, aceleração, movimentos retilíneos
uniformes (ou não), calor, frio, velocidade do vento; porque isso não
parecia interessante na sala de aula?

A prática é muito melhor, intensa e verdadeira que a teoria.
A geografia e a biologia também são matérias sempre presentes em vales,
montanhas, serras, colinas, rios, desertos e cachoeiras, pássaros (sim,
eles ainda existem). Até mesmo a história, seja dos lugares ou das
pessoas que encontramos, acaba nos atraindo.

O português não fica de fora e nem limitado à leitura de algumas placas; viagem de moto
combina com histórias, contos, poesias, música e, claro, com o coração;
tudo inserido em longas conversas e não circunscritas a aulas, cadernos,
livros e horários.

Em uma viagem de moto também entramos em contato com nossos valores mais elevados.

Coisas como liberdade, respeito, responsabilidade, solidariedade, são sempre
presentes. Até mesmo nosso contato com o Criador é estimulado; nossa
mente viaja também, medita, contempla. Diante de todas estas
experiências olhamos para o dom maravilhoso que nos foi dado, a vida, e
para aquele que nos deu tudo isso e somos levados a dizer, ainda que sem
palavras: "muito obrigado".

Somos pequenos perante a força do Criador, mas grandes nos sentimentos propiciados pelas suas criações.
Somos motociclistas de viagem.

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