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03/09/2012 - ANDANDO EM BONDE

Fonte: DIÁRIO DE MOTOCICLETA

Dia : 31/8/2012
Categoria : Dicas de Viagem


ANDANDO EM BONDE NA ESTRADA



Diário de Motocicleta

Sem a realização de uma pesquisa fica difícil afirmar com assertividade, os motivos que levam um motociclista a entrar em um Moto Clube, Moto Grupo ou montar seu próprio Moto Amigos, mas podemos arriscar afirmando que o fato de viajar em grupo seduza uma boa parte.

Levante a mão quem já não babou em fotos de extensas filas de motociclistas nas estradas afora e desejou estar no meio! E quem não deu uma boa gargalhada dentro do capacete e chegou a ficar arrepiado, quando rodando em Bonde, se viu em um mar de motos a sua frente e no retrovisor?

Em 2012, o Diário de Motocicleta por diversas vezes pode organizar e conduzir grupos de motociclistas em passeios, principalmente aqueles oferecidos pela Casarão Motos Suzuki da qual prestamos Assessoria de Marketing. Mas o que é realidade para muitos e sonho de tantos outros, requer disciplina e organização, para que a brincadeira não gere acidentes.

Visando a segurança e sucesso destes passeios, elencamos algumas dicas e observações bastante úteis aos motociclistas viajantes, principalmente aqueles com pouca experiência em viajar em grupo.


Dividindo Responsabilidades

A regra número um é reunir os motociclistas envolvidos no passeio e fazer um Briefing passando a todos os detalhes da estrada a ser acessada, estabelecendo a velocidade de cruzeiro, que deverá respeitar a menor cilindrada presente, estabelecer as paradas para abastecimento, baseado na moto de menor autonomia, e principalmente, apresentando os motociclistas que atuarão como Ponteiro, Ferrolho e Anjo. Mas que raios são esses caras?

Ponteiro: Geralmente este motociclista é o cara que sabe o caminho de cor e salteado e que puxa a fila, controlando a velocidade máxima do Bonde e determinando mudanças de faixas e ultrapassagens, sempre sinalizando obstáculos e outras ocorrências a sua frente. Na formação, a melhor posição é ficar a esquerda da faixa, de onde ele consiga ver pelo retrovisor a extensão total ou a maior possível do Bonde, bem como o movimento da estrada.

Ferrolho: Este motociclista é o cara que fecha o bonde e possui uma responsabilidade se não igual, superior ao Ponteiro, pois precisa ficar atento ao comportamento do Bonde e aos veículos que vem atrás, informando através da seta, a necessidade de mudança de faixa, por isso é de suma importância que TODOS utilizem SETA e RETROVISOR, pois a ordem de mudar de faixa pode vir de trás para frente.
Por segurança, o Ferrolho deve ser representado por um motociclista experiente e com uma moto de alta cilindrada, que possa correr até o Ponteiro rapidamente em caso de problemas. Tal qual o Ponteiro, o Ferrolho deve-se posicionar na fila da esquerda no Bonde.

Anjo: Geralmente essa “entidade” aparece em Bondes acima de 30 ou 40 motos e é o cara que anda paralelamente ao Bonde trabalhando principalmente na contenção de espaços muito grandes entre as motos. É o cara que pode levar uma filmadora, bem como uma garupa com máquina fotográfica, pois será praticamente a única pessoa com uma visão total do Bonde, podendo transitar do Ferrolho ao Ponteiro.

Não menos importante, temos ainda a “galera” do Miolo do Bonde, que de todos, são os mais responsáveis pelo sucesso do passeio e segurança do Grupo. Convém manter a sua posição no Bonde a viagem toda, evitando sair da formação ou ultrapassar o colega da frente. A distância da moto adiante deve ser constante e evitar ao máximo a abertura de “buracos” no Bonde, pois um carro ou outra moto pode entrar neste espaço, dividindo o Bonde e até mesmo causando quedas!

Todos os sinais feitos pelo Ponteiro devem ser repetidos pelos integrantes do Miolo, de forma que todos estejam atentos a saídas, buracos, lombadas entre outros.


A formação do Bonde na Estrada

Alguns Moto Clubes e Moto Grupos definem na hora do Briefing, a posição de cada um dos integrantes que farão parte do Miolo do Bonde, em alguns casos distribuindo números aos participantes. De qualquer forma, é essencial manter a posição no grupo, atentando para qual moto está a sua frente.
Em rodovias com baixo movimento de caminhões, é prudente usar a faixa da direita, caso contrário, a mais próxima desta.



Na pista, os motociclistas devem posicionar-se como um grande zíper, em fila dupla intercalando uma moto à direita, outra a esquerda, sendo que a distância mínima entre uma moto e outra nunca seja superior a 2m. Uma boa dica é olhar no retrovisor da motocicleta à frente (na fila paralela a sua), se você conseguir ver o capacete refletido no espelho, sua posição é perfeita, uma vez que você não está no ponto cego do motociclista adiante.
Esta distância, vale lembrar, é mais recomendada para velocidades até 110 km/h... acima disso por segurança convém afastar-se um pouco mais.


Ultrapassando veículos

Quando o Ponteiro entender que é preciso mudar de faixa, este dará o sinal de seta e os integrantes atrás dele deverão repassara este sinal até que chegue no Ferrolho. Somente após o Ferrolho mudar de faixa, garantindo que nenhum outro veículo passe, o Ponteiro começará a mudar de faixa guiando o Miolo.


Os Sinais mais usados


Apontar com o pé esquerdo ou direito para o asfalto: significa que há buraco, óleo ou algum objeto na pista e que necessite de atenção e desvio.
Subir e descer a mão sucessivamente: redução de velocidade.

Balançar o braço para trás e para frente, como um remo: significa que o grupo está disperso e as motos mais distantes deverão se aproximar.

Mão apontando para esquerda acima do capacete: significa que irão entrar à esquerda. Esta sinalização não dispensa o uso da seta.

Mão apontando para direita acima do capacete: significa que irão entrar à direita. Esta sinalização não dispensa o uso da seta.

Mão esquerda acima do capacete e realizando círculos no ar: se estiverem em movimento este sinal representará retorno, se estiverem parados – em um posto de gasolina por exemplo – significa que chegou a hora de rodar, ir para estrada.

Mão esquerda fechada acima do capacete: sinal de parada adiante.

Mão fechada com o dedo indicador para cima (número 1): significa que todos deverão assumir a formação de fila indiana – única.

Mão fechada com dois dedos para cima (número 2): significa que todos devem voltar à formação normal.

Braço esquerdo reto com o antebraço balançando: significa lombada ou depressão a frente.

Braço esquerdo para baixo, fazendo círculos com o dedo indicador: Polícia ou radar à frente.

Apontar para o tanque de combustível e em seguida simular uma degola de garganta: significa que a moto entrou na reserva de combustível e precisa parar no próximo posto de combustível.

No caso de abastecimento de Bonde, uma boa dica é parar as motos diante da bomba de combustível em 45°, assim é possível posicionar de 3 até 4 motos por bomba, agilizando o serviço do frentista.



18/08/2012 - DUAS RODAS, FEITAS PRA CAIR?

Duas rodas, feitas pra cair?


 


         Absolutamente, não!


         Para os não adeptos do motociclismo, um dos argumentos mais freqüentes para inibir o uso da motocicleta é o de que se trata de um veículo instável sob duas rodas. Utilizam-se dessa máxima para desencorajar quem quer que seja para o risco de se pilotar “algo” que não disponha de pelos menos três pontos de apoio e garantir uma estabilidade por si só, pois o equilíbrio da máquina mesmo em repouso estaria garantido.


         Porém, a leis físicas da cinética demonstram que é perfeitamente possível e seguro o deslocamento de um corpo sob duas rodas num eixo longitudinal. Somando-se a eficácia do impulso, a baixa inércia permite a saída do estado de repouso da motocicleta, garantindo sua estabilidade durante a trajetória, com uma combinação de forças em equilíbrio numa trajetória linear.


         O que pode provocar uma variação no eixo de estabilidade e, promover uma queda pelo fato de se extrapolar o centro de gravidade da motocicleta em movimento são dois fatores determinantes: os endógenos e os exógenos.


         Os endógenos, referem-se as condições psico-fisiólogicas do piloto, ou seja, as suas condições de avaliação e discernimento com relação ao ambiente em que trafega.


No campo psicológico, os acidentes geralmente estão associados ao estado mental em que o motociclista se encontra. Stress, estado de ânimo alterado após uma situação indesejada, uso de álcool e outra drogas, incluindo-se certos medicamentos, dores, o comprometimento dos sentidos e, até mesmo um mal súbito podem justificar uma queda ou colisão.


Já os fatores exógenos, independem das condições da motocicleta e de seu condutor, desde que a máquina se encontre em perfeitas condições de uso e que o motociclista esteja em suas plenas condições mental e física. Claro que a destreza e prudência são peculiares a cada um, mas isso faz parte de fatores endógenos, desenvolvidos a partir de suas experiências de pilotagem.


Como elementos exógenos e que poderiam provocar a instabilidade da motocicleta, ocasionando a queda de seu condutor, estão as condições de rolamento de sua máquina, ou seja, a perfeita aderência do pneu, adequado ao piso em que se trafega e, evidentemente, levando-se em consideração os demais aspectos mecânicos e/ou elétricos.  Pista molhada diminui o atrito, deixando o piloto vulnerável a quedas. Pedras, óleos, bueiros, trilhos de trens, etc – são verdadeiras armadilhas com as quais o motociclista pode se deparar. Até o excesso de luminosidade pelo automóvel em faixa contrária e pelo sol nascente ou poente, podem trazer riscos a uma bom e seguro deslocamento.


Portanto, o fato de uma motocicleta ser composta apenas por duas rodas não justifica o perigo em si, mas sim um conjunto de fatores que interferem na boa condução da mesma.


E, pra finalizar, considerando-se os fatores anteriormente citados, nada melhor que minimizar os riscos de um acidente obedecendo as leis de trânsito e de fazer o uso de equipamentos de proteção individual. O capacete é obrigatório, mas também é recomendável que se invista em roupas adequadas, botas, luvas, óculos, etc, no intuito de aumentar sua segurança física e proporcionar um prazeiroso e confortável tráfego nos mais diferentes tipos de vias.


Viva a liberdade sobre duas rodas!


Rogério Francisco Vieira.


Curitiba - PR

29/07/2012 - ALMA DE MOTOCICLISTA


Alma de motociclista.




“Alma de Motociclista” é um texto de Tiago Pereira dos blog  Seu Modesto e tiagopereiraBlog.


“O coração pulsa mais forte, bombeando para o resto do corpo uma mistura de óleo, gasolina e asfalto. O dia amanhece e as estradas da vida aguardam ansiosas por seus maiores amantes. Por dez, cem ou até mesmo mil quilômetros, a adrenalina e a brisa no rosto tomam conta daqueles que fazem do viver sobre duas rodas o seu estilo de vida. Um botão da inicio a aventura para aqueles que a buscam, seja debaixo de chuva ou com Sol a pino, o que faz de você um motociclista não são as cilindradas que você pilota, mas as suas atitudes quando está em cima delas.
A mão vira o acelerador e o motor ronca alto, jogando ainda mais alto todo o estresse e as preocupações do dia a dia. É no espaço de tempo entre a partida e a chegada que o motociclista faz o que mais ama, ou seja, percorrer o desconhecido atrás de novos lugares, novas amizades e novos rumos, sempre atento a sua segurança e a daqueles que, assim como ele, prezam muito pelo chegar bem e não pelo chegar mais rápido.
De brasão nas costas, alforjes carregados, capacete e tanque cheio, o que vale é a liberdade, o prazer de pilotar e a quantidade de mosquitos grudados na jaqueta ou no colete, misturados aos mais variados de inúmeros encontros e lugares visitados.
Não somos bandidos, não nos julguem injustamente, somos apenas aventureiros, muitos até pais de família, que fizeram de uma paixão o seu estilo de vida. Somos médicos, advogados, vendedores, programadores, publicitários e empresários de todos os ramos que você possa imaginar. Somos rock and roll e cerveja gelada, chuva fria, sol e praia, pilotos de motos, churrasqueiras e carrinhos de bebês.
Somos motociclistas, não tentem nos entender, nos ame ou nos odeie, não importa, seremos sempre assim, uns loucos outros corretos, caseiros e sem tetos, famílias e puteiros, som alto e som ainda mais alto. Não nos imponham regras, não delimitem nossos espaços, não somos pássaros, mas queremos, e vamos voar sempre.
Motor em ponto morto, a chave gira e as luzes se apagam, o pezinho sustenta agora aquilo que nos levou por tantos quilômetros. Por um breve momento o capacete é deixado de lado, apenas por um breve momento…”

Grande texto, expressa muita coisa!!!

28/07/2012 - 50 MOTIVOS PARA SER MOTOCICLISTA

 


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