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28/09/2009 - CUIDADO COM PEÇAS POLIDAS, CROMADAS E NIQUELADAS

Fogem ao objetivo deste recado discussões técnicas em sua profundidade e complexidade.

O objetivo é levar aos amigos motociclistas alguma preocupação, com reais fundamentos, quanto aos cuidados com as peças “nuas” polidas (rodas, manetes, carcaças de motor, etc), niqueladas e/ou cromadas (tubos de escape; capas de espelhos; acessórios; etc).

É fato que alguns amigos motociclistas tem extremo esmero com suas máquinas e, às vezes, por pouca experiência no trato das peças acabam por prejudica-las e, por conseqüência, gastando dinheiro e irritação além do que seria necessário.

Por que?

-Paradoxalmente os materiais chamados “inoxidáveis” são inoxidáveis em função da sua característica de serem extremamente oxidáveis (inclusive o aço inoxidável)

-Parece absurdo...mas, não é.

-O fenômeno é o seguinte:

-Esses materiais (alumínio, ligas de magnésio, aço inoxidável e outros) no seu processo inicial de fabricação não têm “brilho de espelho”. Para chegar-se a isso é necessário um processo de “lixamentos” sucessivos (profissional) com abrasivos (não metálicos) de grãos cada vez menores, sempre no sentido de ir diminuindo a rugosidade superficial da peça até chegar-se a um abrasivo tão fino (chamado polidor) que confere à superfície uma homogeneidade tal que produz o “efeito de espelho”.

-Esse “efeito de espelho” consegue-se em muitos tipos de “metais” inclusive no aço comum (não inoxidável), entretanto não sendo “inoxidável” ele “enferruja”. Daí aplicar- se a cromação ou niquelação ou douração etc. via galvanoplastia após o polimento.

-No caso dos materiais citados antes, ocorre o paradoxo: “eles oxidam com extrema rapidez (segundos)” só que em função das características químicas dessas “ligas de metais inoxidáveis” ocorre a formação de uma película oxidada extremamente delgada. Tão delgada que não “apaga” o brilho da peça.

-Em alguns materiais, como ocorre nas ligas de alumínio, magnésio e outras, com o passar do tempo e condições atmosféricas essa película vai “se espessando” até o ponto em que a peça fica “opaca e sem brilho”.

-Esse é o paradoxo. Para que a peça não seja corroída e mantenha a brilho por mais tempo é necessária a presença do oxigênio na formação de película oxidada (protetora).

-O tempo necessário para o “espessamento” da película varia de metal para metal.

-As peças “nuas” (sem revestimento por galvanoplastia) podem ter seu brilho restaurado por nós mesmos com o uso dos polidores comuns apropriados.

-No caso dos aços inoxidáveis o brilho é praticamente perene.

-Toda vez que se arranha uma superfície, dessas, nova película irá se formar imediatamente naquele local.

-É isso que permite o re-polimento desses materiais.

-É comum, também, que peças fabricadas nesses materiais tenham aplicação de revestimento por galvanoplastia (niquelação, cromação, douração, etc) com a finalidade de se conseguir um brilho maior e/ou mais duradouro.

-Um exemplo muito comum tem-se nos caixilhos de alumínio para as janelas dos prédios e residência os quais, comumente, tem um tratamento químico superficial conhecido como anodização.

-No caso de materiais que são brilhantes (espelhados) graças a processo de galvanoplastia(cromados, niquelados, dourados, etc.) o fenômeno de formação da “película protetora” é análoga, entretanto deve-se levar em conta que a camada de depósito (“revestimento”) de níquel, cromo, etc. é extremamente delgada (mede-se em micra) e portanto um eventual arranhão pode feri-la por completo atingindo o metal base que:

a)que no caso de ferro (ou aço comum) irá desenvolver o fenômeno chamado “ferrugem”.

b)no caso das “ligas leves” (ligas de alumínio, antimônio, etc) o metal base ficará exposto e desenvolverá mancha. Aplicação de polidores aceleram o desgaste do material aplicado por galvanoplastia.

c)nas “ligas leves”; quando o metal base já está exposto a gente vê aquela “cor preta” manchando o algodão quando aplicamos o polidor.

-Que fazer?

- 1) nunca encerar ou colocar quaisquer tipo de protetor em uma peça polida(elas precisam de oxigênio).

- 2) jamais limpar essas peças com esponja metálica (tipo bom-brill) (elas depositam minúsculas partículas de ferro que irão “enferrujar-se” causar danos às vezes irreversíveis).

- 3) A limpeza química com produtos tipo “lava-baú” agridem quimicamente a superfície causando rugosidade e eliminando o brilho e até retirando os depósito aplicados por galvanoplastia. O que irá exigir restauração profissional.

- 4) Quando for o caso; desengraxar com solventes orgânicos, lavar com detergentes comuns, secar e lustrar com pano macio e seco. Essas superfícies são de pouca dureza, portanto riscam com facilidade.

- 5) Use apenas produtos de qualidade e especializado para o efeito desejado depois de conhecer peça-a-peça.

- 6) Na dúvida procure profissional especializado. Fujam de curiosos.

Luiz Gomes

(produtor de aços)

28/09/2009 - COMO DESTRUIR UM MOTO CLUBE

AS 13 REGRAS DE UM MAU ASSOCIADO DE MC



1. O EDITORIAL do “Jornal MotoClube News” (Ano 6 – nº 68 – Dezembro de 2005), edição de dezembro de 2.005 , traz as considerações do Editor Responsável : Reinaldo de Carvalho Bueno (O Carvalho) , no respeitante ao tema anunciado . Eis o seu teor :



2. “Caros leitores , este é o último editorial do ano de 2005 e com ele pretendo passar a vocês uma mensagem que, excepcionalmente , não foi escrita por mim , mas que espelha uma verdade . Procurei saber quem foi o autor que a escreveu e a divulgou na “net” , em vão , mas que ele saiba que admirei o texto , por isso o copio , com algumas pequenas modificações . Todos sabemos que quem dirige um moto clube , sofre todo tipo de crítica e muito pouca ajuda para manter o clube funcionando , à exceção daqueles clubes cujo regime de administração e de disciplina , chega á beira do militarismo .



3. Então , nada mais justo que indicar os caminhos para que um associado de moto clube se torne um péssimo exemplo e um não melhor companheiro e integrante . Então vamos lá :



1ª) Não participe de viagens ou quaisquer atividades realizadas pelo MC ;



2ª) Não freqüente o clube , mas quando comparecer á sede , procure algo para reclamar ;



3ª) Se comparecer a qualquer atividade , encontre apenas falhas no trabalho dos outros ;

4ª) Nunca aceite uma atividade , lembre-se que é mais fácil criticar do que receber as críticas da realização ;

5ª) Se a diretoria pedir sua opinião , responda que não tem opinião formada e depois , espalhe como as coisas deveriam ser ;

6ª) Não faça nada além do inevitável , e quando os diretores e colaboradores estiverem trabalhando , afirme que seu clube está dominado por uma panelinha ;

7ª) Não leia os informativos e correspondências do clube , mas afirme sempre que elas não trazem nada de interessante , ou melhor ainda , diga que não os recebe e que se sente excluído do grupo ;

8ª) Se for convidado para qualquer cargo , recuse , alegue falta de tempo e depois critique tudo que for feito pela “turminha” que só quer ficar no poder ;

9ª) Quando tiver divergências com a diretoria , procure vingar-se no clube ;

10ª) Sugira , insista e cobre realizações de festas e eventos e quando ocorrerem , não ajude e não apareça , para depois ficar espalhando que seu clube não tem prestígio porque ninguém foi e se teve gende na festa , espalhe que a diretoria está ficando rica com a festa ;

11ª) Se receber pedidos de sugestões ou colaborações , não responda e se a diretoria não adivinhar suas idéias , critique e diga a todos que você foi ignorado .

12ª) Procure saber todas as burradas feitas pelos integrantes do seu clube em viagens ou na sede , só para , depois , espalhar para todo mundo , inclusive para as esposas ;

13ª) Depois de tudo isso , quando cessarem as publicações , as atividades pararem , as instalações estiverem desmoronando , seu clube não for visto em lugar algum e todos se afastarem , enfim , quando seu clube morrer , estufe o peito e afirme orgulhoso : EU NÃO DISSE ?

4. Bem , depois de dito tudo isso , quem sabe os maus associados , dos vários clubes espalhados por este iumenso Brasilsão , percebam suas faltas de qualidade , se “emendem” ou simplesmente saiam do moto clube e vão criar galinhas , porque para ser integrande de MC tem que ser gente grande . Tá dito . (Palavras do Carvalho)

5. Em nome de todos os que colaboraram na realização do Jornal MotoClube News durante este ano , desejo a todos os nossos anunciantes , leitores e assinantes que tenham um grande Natal e um maravilhoso ano novo , com saúde , proteção do Papai do Céu , paz em família e no MC , sucesso e um pouco de grana , para todo mundo poder rodar .” (Palavras do Carvalho)



São Paulo , 5(segunda) de dezembro de 2.005 .





Maury Luiz de Melo

Motociclista

28/09/2009 - CAPACETE NA CABEÇA OU NO BRAÇO?

Freqüentemente nos deparamos no trânsito com motociclista e passageiro não utilizando o capacete de segurança. E o pior, muitos, utilizam no braço. Não se trata de falta de conhecimento, pois todos sabem que seu uso é obrigatório.

Na realidade, omitir-se na utilização desse equipamento revela desleixo na sua própria segurança. Variadas são as alegações apresentadas para justificar-se a sua não utilização, tais como: muito calor ; atrapalha a visão; etc.

Em relação aos usuários da via que conduzem veículos motorizados, o motociclista é um dos que mais se acham em perigo, especialmente quando, ao se envolver em acidente, não utilizarem o capacete, eis que, com maior probabilidade, poderá sofrer alguma lesão na caixa craniana, ou um agravamento desta. É, portanto, inequivocamente recomendável que se utilize o equipamento de segurança adequado.

Deve-se sempre usar o capacete e vestimentas de segurança, tais como luvas, botas, jaquetas, etc; estes equipamentos protegem o piloto e o passageiro. E o capacete no braço? Até parece brincadeira de criança que, por teimosa, insiste em desobedecer a legislação, sob a fantasiosa alegação de que, ao conduzi-lo no braço, estar-se utilizando o capacete. A propósito, a Resolução de nº 20/98 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), disciplina que o uso de capacete de segurança pelo condutor e passageiro de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclo e quadriciclos motorizados, estabelecendo que o capacete deverá estar devidamente afixado na cabeça, sob pena de seu uso não ser reputado correto. A não utilização do capacete, ou utilização incorreta, pelo passageiro e/ou motociclista, sujeitará este a uma penalidade de multa de natureza gravíssima (180 Ufir) e suspensão do direito de dirigir, além da perda de sete pontos no documento de habilitação.

Os condutores de motocicleta e ciclomotores devem dirigir com atenção e cuidados indispensáveis, vejamos algumas recomendações: a) pilote sempre com atenção, não "costure" o trânsito entre veículos em movimento; b) use o freio com habilidade, sempre os dois ao mesmo tempo. O freio traseiro ajuda a parar e mantém o equilíbrio do veículo; c) verifique o estado de funcionamento de sua moto, se ela estar bem regulada, bem como os estados das luzes e pneus; d) use roupas claras, dessa forma você ficará visível aos outros veículos no trânsito. Não fique nos pontos cegos de visão dos automóveis, só devendo circular com farol aceso; e) cuidados redobrados nos cruzamentos e em curvas.

O motociclista deve pilotar seu veículo adotando todos cuidados para evitar se envolver em acidente. Deve, ainda, ter a consciência de que o capacete deve ser utilizado na cabeça e não no braço, pois se for usado de forma correta, em caso de acidente grave ou uma simples queda, poderá diminuir ou evitar conseqüências mais drásticas, como lesão ou morte por traumatismo craniano.

Autor: Wilson Santos. Advogado. Especialista em Trânsito (PMSP-90 PMDF-98).wilson@transitobrasil.com

Fonte:

http://www.transitobrasil.com.br

28/09/2009 - BONDE X VELOCIDADE

Uns dos pontos que os motociclistas que andam em bonde têm mais dificuldade de ter harmonia é a questão da velocidade.

Cada motociclista dentro de um moto clube tem um pensamento sobre de como devem andar em bonde.

Inicialmente vem a idéia que os motociclistas de um moto clube devem andar sempre juntos, eu também tinha está opinião no início, porém com o tempo vi que é um objetivo muito difícil de ser alcançado.

Tal objetivo, andar junto, é difícil ser alcançado por contrariar o primeiro fundamento de todo motociclista que é – liberdade.

Não somos iguais ao nosso outro irmão motociclista que andará no bonde, inclusive não somos iguais a nós mesmos, pois um dia queremos ir com calma, outros dias já queremos enrolar o cabo.

Assim, diante da contrariedade do primeiro fundamento de todo motociclista e diante de nossas diferenças, como podemos alcançar igualdade de pensamento quanto à velocidade?

Será que os tão gostosos BONDES estão perto do fim ou em contra partida será que o princípio de liberdade é que está?

A meu ver, tudo passa por três questões, sendo estas: de organização, consciência e de respeito a sua palavra.

Da Questão de Organização

Devem os motociclistas ao combinar uma viagem em conjunto, formando um Bonde, organizar e deixar bem claro a todos os seus participantes que:

1 . A qual velocidade o Bonde vai andar;

2 . Qual a distância a ser percorrida entre cada parada, já determinando os locais de parada, se for assim for possível;

3 . O tempo de cada parada;

4 . Local de encontro no destino;

5 . Outros aspectos.

Uma questão importante, se nada for combinado ou organizado não se poderá exigir ou mesmo querer que qualquer motociclista tenha respeito ou siga o bonde, pois ele não criou compromisso.

Da Questão de Consciência

Devemos ter em mente sempre o primeiro fundamento do motociclista que é o respeito à liberdade.

Assim, não existe qualquer desrespeito, falta de companheirismo se um motociclista decidir não ir no bonde no limite de velocidade fixado.

Tem cada motociclista o direito de escolher se anda mais forte ou não, se vai no bonde ou não.

A questão de consciência se faz presente no sentido que cada motociclista tem o dever de respeitar a decisão de seu amigo, de seu parceiro, se vai andar no bonde ou não.

Da Questão de Respeito à Palavra

Cada motociclista é livre, tem a liberdade de escolher se anda ou não no Bonde.

Porém, quando ele toma a decisão de andar no bonde ele esta empenhando sua palavra que vai aceitar as regras estabelecidas, tais como limite de velocidade, tempo de parada e outras decisões.

Ele deixará o seu direito fundamental de liberdade em prol de outro fundamento do motociclismo que é o do companheirismo.

Quando ele viola as regras do bonde, além de faltar com respeito aos demais motociclistas, deixar sua palavra sem valor, ele está colocando em risco a amizade e inclusive a segurança dos demais, pois a partir da formação do bonde estão contanto com ele.

A meu ver a questão do bonde versos velocidade pode ser definido através de uma simples atitude, tudo é questão de organização.

Ulisses José Ferreira Neto

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